"Um critério seguro para medir o grau de liberdade existente numa sociedade reside no exercício da livre escolha dos cidadãos, no espaço que lhes é oferecido. Trata-se de coisas aparentemente tão anódinas como a liberdade de ir-e-vir, a liberdade de escolha de uma religião, a liberdade de uso do corpo de cada um,..."
FONTE: http://www.avozdocidadao.com.br/agenda_livre_escolha.asp

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BRASIL NA ERA ESPACIAL

Brasil prepara lançamento inédito de foguete em 2012, mas seu uso é incerto
Capacidade de carregamento de satélites do Cyclone-4, fabricado na Ucrânia, é questionável

O Brasil prepara, para 2012, um feito inédito em seu programa espacial: pela primeira vez, irá colocar no espaço, a partir do seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo. Trata-se do Cyclone-4, foguete de fabricação ucraniana que deve ser lançado no ano que vem da base de Alcântara (MA), em uma parceria que começou a ser orquestrada em 2003. Pelo acordo, o Brasil entra com a base, e a Ucrânia, com a tecnologia do foguete.
Agência Espacial Ucraniana/DivulgaçãoPelo acordo, Brasil fornece a base e Ucrânia fica responsável pela tecnologia do fogueteVeja também:

Expansão da base de Alcântara enfrenta impasse com quilombolas

Um lançamento bem-sucedido pode elevar o status dos dois países no cenário espacial global. No entanto, um dos dilemas do programa é quanto ao uso que o Brasil poderá dar ao Cyclone-4. Alguns especialistas ouvidos pela BBC Brasil consideram "altamente questionável" sua viabilidade comercial.

Uma questão-chave é a capacidade limitada de carga do Cyclone-4: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil km de altitude e parado em relação a um ponto na superfície da Terra, o foguete só consegue levar carga de 1,6 mil quilos, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.

"O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese", disse José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.