"Um critério seguro para medir o grau de liberdade existente numa sociedade reside no exercício da livre escolha dos cidadãos, no espaço que lhes é oferecido. Trata-se de coisas aparentemente tão anódinas como a liberdade de ir-e-vir, a liberdade de escolha de uma religião, a liberdade de uso do corpo de cada um,..."
FONTE: http://www.avozdocidadao.com.br/agenda_livre_escolha.asp

segunda-feira, 14 de março de 2011

COMO ESTÁ A CIÊNCIA NO BRASIL - HOJE????



Falar de um começo para a prática científica no Brasil não é tarefa fácil. Dependendo do conceito de Ciência que se leva em consideração, esse marco inicial aponta para uma direção, para um contexto, um grupo de pessoas, ou para outros. Se, por exemplo, entendemos Ciência como a apropriação da Natureza pelo Homem, localizamos essa prática já entre os indígenas, capazes de transformar espécies selvagens em alimentos e medicamentos.

De lá até hoje muita coisa aconteceu, a Ciência brasileira se institucionalizou, ganhou força e destaque no cenário mundial. O convite, então, é para que você nos acompanhe em uma breve viagem ao longo da história do Brasil, com o objetivo de chegar aos dias atuais e analisar o cenário contemporâneo das pesquisas científicas, bem como os desafios que nos esperam no futuro.

Essa história começa ainda em fins do século XVIII, quando, apesar da proibição de realizar atividades manufatureiras imposta por Portugal, o Brasil viu nomes como Alexandre Rodrigues Ferreira, Vicente Seabra Telles e José Bonifácio de Andrada e Silva - que estudaram fora do País - realizar importantes trabalhos no campo das Ciências Naturais. As transformações políticas no início do século XIX, com a vinda da Família Real para o Rio de Janeiro e a passagem do Brasil para a categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves, mudam o cenário. "Naquela ocasião, foram criadas escolas de Medicina em Salvador e no Rio de Janeiro, a Academia Real Militar e o Museu Real. E, ainda antes da Independência, o Brasil recebe a visita de alguns naturalistas europeus", exemplifica o pesquisador Henrique Lins, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST).

Após a Independência, esse intercâmbio de cientistas aumenta consideravelmente. O Brasil recebe nomes de peso, como os naturalistas Charles Darwin, Alfred Wallace, Richard Bates, Peter Lund, Von Martius e Saint Hilaire. A criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Observatório Imperial, da Comissão Geológica do Império, do Museu Paraense, do Museu Paulista, além de outras instituições que contaram com o apoio de D. Pedro II, também colabora para o desenvolvimento de uma nova mentalidade científica.

O século XX se inicia com contribuições marcantes de brasileiros no cenário mundial: Oswaldo Cruz coordena o saneamento do Rio de Janeiro; Santos Dumont, na França, resolve o problema do vôo dirigido; e Carlos Chagas elucida a doença que leva o seu nome. "E tem também o trabalho de Euclides da Cunha, de Cândido Rondon, de Sérgio Buarque de Holanda e de muitos outros que pensam a sociedade brasileira com uma abordagem científica. Na área da Sociologia, as contribuições de Gilberto Freire e de Caio Prado Junior vão construindo uma melhor compreensão do Brasil e, na Educação, Anísio Teixeira deixa a sua marca", lista o pesquisador do MAST.
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(Texto parcialmente extraido do site:http://www.clickciencia.ufscar.br/portal/edicao19/materia1_detalhe.php, com cunhos informativo sobre o assunto ciencia)

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